sábado, 9 de agosto de 2008

Notas comprovam irregularidades

Por causa do relatório feito no Condomínio Hílton Santos, no Morro da Viúva, os funcionários Antônio Soares da Rocha e Roberto Alves de Oliveira foram demitidos pela diretoria do Flamengo. Os dois denunciaram uma série de irregularidades ao vice-presidente de Administração, José Carlos Dias, que havia solicitado o documento mas, frente aos fatos, preferiu estourar a bomba no lado mais fraco.
As provas apresentadas pela FlaPress mostram no mínimo descaso com o dinheiro do clube. Apesar das evidências, não podemos acusar ninguém de desvio de verba, pois isso cabe às autoridades. As notas mostram que a empresa HidroCenter cobrou valores diferentes pela mesma quantidade de material. Três outros orçamentos mais baratos feitos por funcionários para as obras no edifício foram ignorados.
Em razão dos absurdos encontrados no relatório, que incluia provas documentais filmadas e gravadas, foi instaurado uma Comissão de Inquérito do Edifício Hílton Santos, que foi presidida pelo Assessor Jurídico Especial da Presidência Bruno Lorenço. No entato, apesar das insistentes solicitações sobre as denúncias de irregularidades, feitas através de cartas, o caso nunca foi esclarecido e o Flamengo pagou a conta.




O valor da unidade aumentou sem justificativa e orçamentos mais baratos foram ignorados pela diretoria.






Brasileirão é o nosso Santo Graal

Se há algo que nós, Rubro-Negros, não podemos reclamar é da incerteza do dia seguinte. O day after dos Conselheiros é permanentemente ungido pela beleza enigmática da vida. Com certa constância nos deparamos com os e-mails de nossa Traudi Junge que situada em um canto do bunker da Gávea emite sandices virtuais de um império em decadência.
Mergulhado no maior caos administrativo-financeiro de sua história, o Flamengo tem R$0,20 para cada R$ 1,00 de dívida.
Não foram consideradas ações em curso do Consórcio Flamengo Plaza, em mais de 50 milhões, do Banco Central, em cerca de 40 milhões e da provavel ação que será movida pela Nike.
No departamento de futebol consta que nos últimos quatro anos a "BMF da Gávea" realizou mais de 180 operações com jogadores, uma média de 3,5 por mês, dos quais 50% elas nos últimos dois anos envolvendo craques como Walter Minhoca, Marambá, Paulinho e outros.
Insatisfeita, a BMF negocia nossos jovens jogadores baseados na mais estúpida das alegações: estão vendendo o que não poderá ser aproveitado nos profissionais.
Como podem esses meninos competirem com esse mercado de commodities do futebol? Como pode um importante departamento do Flamengo ser monitorado por agentes intermeadiadores, procuradores e instituições de investimento de jogadores?
Enquanto isso, permanecem em cena as dolidivanas ações de um presidente que no lastro de sua imprudência e desastrada concepção administrativa pateticamente se regozija entre fotos papais como que ali arrebatasse o Santo Graal para a cura da enfermidade do intelecto-administrativo dos atuais dirigentes do clube.
A vida ensina que não se defende o que não se entende, não se ensina o que se desconhece e que a dívida ajustada não é dívida zerada. Melhor seria esta administração travestir-se de Cavaleiros Templários e partir para a sagrada missão da busca pelo Santo Graal, que para os Rubro-Negros é o troféu do Brasileirão.
(Carta do Emérito Emílio Habibe aos Conselheiros do Flamengo)
Nas próximas atualizaçãos a FlaPress publicará documentos que comprovam uma série de irregularidades no Condomínio Hílton Santos, no Morro da Viúva.
As principais denúncias pesam sobre o atual vice-presidente de finanças do Flamengo, José Carlos Dias, que nem sequer poderia ter assumido o cargo por ter passado cheques sem fundos.