Se há algo que nós, Rubro-Negros, não podemos reclamar é da incerteza do dia seguinte. O day after dos Conselheiros é permanentemente ungido pela beleza enigmática da vida. Com certa constância nos deparamos com os e-mails de nossa Traudi Junge que situada em um canto do bunker da Gávea emite sandices virtuais de um império em decadência.
Mergulhado no maior caos administrativo-financeiro de sua história, o Flamengo tem R$0,20 para cada R$ 1,00 de dívida.
Não foram consideradas ações em curso do Consórcio Flamengo Plaza, em mais de 50 milhões, do Banco Central, em cerca de 40 milhões e da provavel ação que será movida pela Nike.
No departamento de futebol consta que nos últimos quatro anos a "BMF da Gávea" realizou mais de 180 operações com jogadores, uma média de 3,5 por mês, dos quais 50% elas nos últimos dois anos envolvendo craques como Walter Minhoca, Marambá, Paulinho e outros.
Insatisfeita, a BMF negocia nossos jovens jogadores baseados na mais estúpida das alegações: estão vendendo o que não poderá ser aproveitado nos profissionais.
Como podem esses meninos competirem com esse mercado de commodities do futebol? Como pode um importante departamento do Flamengo ser monitorado por agentes intermeadiadores, procuradores e instituições de investimento de jogadores?
Enquanto isso, permanecem em cena as dolidivanas ações de um presidente que no lastro de sua imprudência e desastrada concepção administrativa pateticamente se regozija entre fotos papais como que ali arrebatasse o Santo Graal para a cura da enfermidade do intelecto-administrativo dos atuais dirigentes do clube.
A vida ensina que não se defende o que não se entende, não se ensina o que se desconhece e que a dívida ajustada não é dívida zerada. Melhor seria esta administração travestir-se de Cavaleiros Templários e partir para a sagrada missão da busca pelo Santo Graal, que para os Rubro-Negros é o troféu do Brasileirão.
(Carta do Emérito Emílio Habibe aos Conselheiros do Flamengo)
Nas próximas atualizaçãos a FlaPress publicará documentos que comprovam uma série de irregularidades no Condomínio Hílton Santos, no Morro da Viúva.
As principais denúncias pesam sobre o atual vice-presidente de finanças do Flamengo, José Carlos Dias, que nem sequer poderia ter assumido o cargo por ter passado cheques sem fundos.
3 comentários:
gênio, um verdadeiro rubro-negro.
Desembucha logo! Vcs da Flapress enrolam muito.
isso é blefe...
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